Um ano!
Roubo-te uma gargalhada,
Um beijo terno,
Um sorriso matreiro.
Estendes-me os braços
Pequenos e débeis
Qual herói salvador.
Recebo-te encantado
Como prenda desejada,
Breve momento singular.
Doze meses, um ano,
Já tantas semanas.
E um amor tão fino.
Recortado esse amor
em linhas que fui fiando,
Vive hoje e sempre.
Pobre escriba é este
Que não sabe traduzir
O que o coração manda.
Um dia lerás ou não
Estes pedaços de luz
Que será minha e tua.