Poema!
Ai como eu adoraria
morrer de amor!
Sentiria
o ardor.
Choraria
a dor.
Partiria
um sonhador.
Que gostou
morrer de amor!
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Ai como eu adoraria
morrer de amor!
Sentiria
o ardor.
Choraria
a dor.
Partiria
um sonhador.
Que gostou
morrer de amor!
É numa caixa singela
Que guardo um tesouro
Uma beleza como ela
Maior que prata e ouro.
Quando a abro sai
De lá perfume inebriante.
Não sei para onde vai,
Sei que é permanente.
Um aroma tão louco
Como louco serei eu
De amar sem troco
O dia, a noite, o céu.
Quem me manda a mim
Tal caixa sempre guardar
Mais valia, certamente, enfim
Ter mais amor para dar.
Hoje é dia,
de poesia.
Pois hoje é o momento
de escrever sem tormento.
Hoje escrevem-se sorrisos
sem avisos.
Hoje dedilham-se versos
ao sabor dos corações adversos.
Hoje escolhe-se a dor
e dela sairá uma flor.
Hoje é o mundial dia
da poesia.
Será que o de e o da
valem mais que nada?
Vamos brincar Carnaval
Lançam os foliões.
Que ninguém leva a mal
Nem ricos nem pobretões.
Prefiro estar longe
Da malta brincalhona.
Antes eremita ou monge,
Que ouvir uma sanfona.
Não ouso negar não
As máscaras dif’rentes.
As de Veneza então
São belas, valentes.
Fica assim lançado
Mais este desafio
Nem cantiga nem fado
Talvez um assobio.
Nota:
quem quiser participar pode fazê-lo com uma ou mais quadras através de um comentário neste blogue, através do seu próprio blogue (se o tiver) com referência a este desafio ou enviar mail para josedaxa@sapo.pt. Tanto nos comentários como por mail ou nos blogues eu acabarei por juntar aqui a(s) quadra(s). Assim ficará mais visível. Vamos lá então escrever!
Respostas:
O José desafia e o pessoal não quer falhar
Ele é um craque com as palavras, mas eu também vou tentar
De palhaços está o mundo cheio, dizem as bocas das gentes
Eu cá acho que o mundo está cheio de charlatões que não sabem estar contentes
A minha resposta
Desafiar não dói
Quem o diz, muito sabe.
Não quero ser herói
Rir antes que desabe.
Um ano,
doze meses,
muitas semanas
mais dias.
Sorriso matreiro
Olhar vivo,
Dois dentes marotos,
E assim és… princesa!
Enlaço-te.
Num enlevo perfeito,
Ris ora encantada,
Enquanto choro em silêncio…
Feliz!
Faz hoje precisamente 12 anos que abri este espaço apenas com a ideia de desviar para aqui os textos que não tinham, a meu ver, cabimento neste meu blogue.
Actualmente é uma espécie de armazém de escrita intimista e a com qual tento dar mais um passo no caminho da excelência!
Entretanto este ano ousei desbravar caminhos diferentes em termos poéticos. Escrevi imensas quadras em diferentes desgarradas (pena que mais gente não tenha entrado na brincadeira) e mal versejei diversos sonetos.
Inventei uma família atípica e meio desconfigurada para corresponder a um desafio lançado por uma esta bloguer amiga ao mesmo tempo que respondia a outros desafios que em breve verão a luz do dia em forma de livro.
Ao todo foram publicados, neste último ano, somente 67 postais, portanto... coisa pouca...
Em jeito de remate final cabe-me agradecer a todos quantos aqui vieram ler e comentar. A escrita só tem mesmo verdadeiro valor se for lida. Nem que seja apenas por uma só pessoa.
Fiquem bem e a gente lê-se por aí!
Dedicado ao Padre J. um amigo de caminhos e de vida no dia do seu aniversário
Alegria pela vida que temos
Pelo sol que vimos nascer.
Alegria pelo que somos
E pelo querer sempre viver.
Alegria pelas flores,
Também pelas incertezas.
Alegria pelas dores
Sinal das nossas tristezas.
Alegria por este Deus
Que nos convida a sermos
Mais que aos meus e teus
A todos... nós amarmos.
Alegria pelo caminho
Que já fiz contigo.
Alegria pelo carinho
De seres real Cristo amigo.
Nasci nu disseram-me
Em terras de Lisboa
Depois vestiram-me
Umas vestes à toa.
Filho único nasci
E assim fiquei eu.
Jamais mano eu vi
Nem com o mito Morfeu.
Aos seis anos era
Caixa de óculos, sim!
Uma alcunha bera
Que eu sentia em mim.
Longe de aluno bom
Triste noite e dia.
Acordei assim ao som
Da alma que sofria.
Mudei o meu vil rumo
Para pobre poeta.
Palavras sem aprumo
De coração pateta.
Foi nas letras que senti
O pulsar de mim mesmo
Escrevi e escrevi
Minhas dores a esmo.
Porque quero escrever
Se mais não sei qu'isto?
Alinhar palavras e ver
Se vale a pena o misto.
Não serei nunca poeta
Pois nem sei chorar
Escrevo à dor pateta
Esta raiva de corar.
Desembainho motes
Que me dão alento
Ao ver nas frias fontes
O rosto do momento.
Que esperarás ó tu
Deste trágico viver
Que seja um gabiru
Até ao dia de morrer.
Com a ajuda competente da Maria João
Dizem que sem a Musa
Não há poemas, rimas.
Já ninguém diz que usa
Os versos e as cismas.
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