Dia Mundial da poesia - 2023
As palavras
soltas, presas
lavradas, únicas.
Rabiscadas, tolas.
Insensatas, frias.
Mornas, brandas.
Todas!
Serão sempre
O meu bom refúgio.
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As palavras
soltas, presas
lavradas, únicas.
Rabiscadas, tolas.
Insensatas, frias.
Mornas, brandas.
Todas!
Serão sempre
O meu bom refúgio.
Escuta…
Escuta meu amor!
Sabes o que é este troar?
Este som abafado e doentio…
São as bombas
Que caem como chuva,
De um céu negro de esperança
E tristeza.
Desculpa ter ficado,
Não partir, não abandonar este país.
Pegar nas armas frias,
E morrer!
Um dia escreverás
Um poema em meu nome!
Com lágrimas expostas,
De mágoas infinitas.
Como não amar a natureza, como?
Nas flores primaveris, no Sol brando.
Como não escrever poesia, como?
Se há viva alegria para lá do pranto.
Como não querer amar, como?
A madrugada fria, o vento cortante.
Como não desejar sonhar, como?
Com a felicidade, o idílico amante.
Como não deixar a paixão, como?
Viver o risco sedutor da desilusão.
Como não ousar assumir, como?
Que a vida tem alma e coração.
Não há palavras nem poemas,
Nem gritos nem beijos.
Só esperanças e ensejos.
De um novo raiar luminoso,
Há outros sonhos renovados
Cem dias amargurados.
Desfolho estranhas semanas
Repletas de páginas em branco,
Dúvidas, desejos e pranto.
Dói-me a paz e o sossego
A alma, o espírito, a emoção,
A tua ausência e o coração.
Não quero perder o rumo,
De te ver só mais uma vez,
Liberdade!
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