Saudades tuas!
Revi-te hoje… tão, tão ao longe.
Esse sorriso matreiro, inocente
Agora que pareço um monge…
Não esqueço esse riso quente.
Tenho saudades, muitas, tantas
De se sentir encostada a mim
Sei que te enrolas em mantas
Numa brincadeira sem fim.
Quanto tempo decorrerá ainda
Até te receber nos meus braços?
Sei que a minha vida não finda,
Até voltar a receber teus abraços.
És o meu incalculável tesouro
Que quero para sempre resguardar
Não há sarraceno nem mouro,
Que eu não te consiga guardar!