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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Quem conta um conto acrescenta um ponto...

... ou mais!

A Ana em mais um desafio. Desta vez foi a Bii Yue a lançar-me o convite para continuar. Que poderão ver abaixo. Lanço agora o mesmo convite à Isabel para continuar após a minha parte.

INTRODUÇÃO POR ANA DE DEUS

NOTA: os humanos falam em itálico, os gigantes em negrito e o Mestre fala em sublinhado.

entro no supermercado e vou directa ao frasco de desinfectante de mãos. de repente um estrondo: TUM! e o frasco abana no seu pedestal.. TUM.. TUM..TUM.. parece que um gigante se aproxima. só se ouvem gritos e gente a correr em todas as direcções. enquanto um vozeirão diz: tenham calma,  ainda os piso. com toda a naturalidade saio do supermercado, com a mão na anca e questiono: quem és tu agora? com uma enorme gargalhada faz toda a gente desmaiar. porque é que não me lembrei disto antes! assim não piso ninguém. mais uma gargalhada. cruzo os braços e digo: és o gigante Feliz, está visto. diz-me o que se passa. o Mestre quer falar contigo. levanto vôo e pouso-lhe no ombro. vê se caminhas devagar, estás a estragar o asfalto todo. ele sopra o pó azul turquesa, abre o vórtice da felicidade e saímos da terceira dimensão em direcção ao mundo da magia.

CONTINUAÇÃO PELA BII YUE

Mestre, mestre! Estava no supermercado e depois apareceu o Feliz e depois... Com serenidade e calma continua a beber o seu chá. Eu sei, tiveste um glance das diversas realidades a convergirem numa só. Aponta para o canto amontoado de livros. Resignada vou sentar-me e retomo o estudo de ontem. Os Pandas gigantes são mesmo reais! Estamos quase a fazer um século que criámos as proteções na terra e tanto ficou por explorar. Acaba a tua lição e afazeres, descansa o resto do dia e amanhã logo descobrirás uma nova verdade. Chá bebido, começa a preparar tudo para o ritual que vai mudar a história da humanidade até então.

EIS A MINHA CONTINUAÇÃO

Aurindo acordou estremunhado. Parecia que o chamavam. Levantou-se da cama e espreitou pela janela. Nevava!

Sorriu um pouco e exclamou para si mesmo:

- A neve é a rainha da beleza da natureza.

Depois voltou para a cama. Todavia ainda não havia cerrado os olhos e já escutava o seu nome, uma vez mais!

- Mas estão a chamar-me… Quem será?

Ergueu-se da cama e sentou-se à beira tentando perceber donde vinha o chamamento.

- Aurindo, Auriiiiiiindo

- Ai, ai, ai, ai que estou a ficar doido. Agora oiço vozes dentro da minha cabeça… Como pode ser?

De súbito a janela abriu-se com estrondo e violência deixando que a neve e o vento entrassem livremente. Assustado Aurindo levantou-se repentinamente da sua cama para fechar a vidraça quando olhou para o horizonte. Em primeiro plano podia perceber as luzes da cidade onde vivia semi adormecida, mais distante as copas de umas árvores que pareciam ranger ao peso de tanta neve. Todavia o mais estranho era aquela imagem que o céu lhe apresentava: de um enorme buraco feito no negro das nuvens surgia uma luz forte.

De cor azul turquesa.

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