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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Peregrinando

De passos permanentes e certos

O silêncio carregado, mas atento

Uma dor potente e presa na alma

A crença viva de sentir a Boa Luz.

 

Mãos estendidas à esperança,

Bordão assente no chão ingrato,

Pensamentos num vôo continuo

A fé a queimar as vãs entranhas.

 

Cada passo é um passo a mais

Para chegar à Santíssima Mãe.

Aquela que acolhe e aceita,

Que ama, cuida, trata e perdoa.

 

As noites sem sonhos nem sono,

Tal a força das emoções vividas

Os dias estivais que aqueceram

O corpo, o sangue e o espírito.

 

Eis-me aqui eis-me ora presente

Após o caminho de celebração

Eis-me aqui dorido e fatigado

De alma repleta e coração pleno.

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