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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Ontem, hoje e amanhã

Ontem fui um curioso e travesso menino,

De riso fácil, franco, sonoro e contagiante.

Ontem fui um jovem arisco e sem tino,

De ideia torta, teimosa e alarmante.

 

Hoje sou já um simples e triste velho

De riso fácil, franco, sonoro e contagiante.

Hoje sou um bizarro e arrogante relho,

Todavia ainda de sonho esfuziante.

 

Amanhã serei uma mera lembrança,

Do riso fácil, franco, sonoro e contagiante.

Amanhã não serei mais que uma criança,

Sem chama, sem cor, sem brilho de diamante.

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