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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

O livro mágico!

Resposta a este desafio da Ana

 

Clarice sempre viveu num mundo imaginário onde reis e rainhas, príncipes e princesas, fadas e duendes conviviam numa alegre algazarra e também harmonia.

Desde muito pequena que olhava para as lindas bonecas da irmã mais velha e tratava-as como figuras primordiais das suas aventuras. 

Havia também gatos e outros animais ao redor da sua casa e que alimentavam o seu espírito infantil e a quem relatava as estórias que imaginava.

Foi crescendo neste ambiente por si criado até ter consciência que à sua volta as árvores não cresciam de dentro dos livros, que os animais jamais falariam consigo, que as maravilhas que sonhava não passariam disso mesmo... sonhos bonitos, mas sonhos. Só!

Certo dia cansada de tanto falar, pegou numa simples folha de papel e começou a rabiscar umas palavras. Às quais junto muitas outras. As histórias que inventara em criança surgiam agora repletas de aventuras maravilhosas.

Escreveu, escreveu, escreveu até que certa tarde, à sombra de uma das suas fantásticas plantas viu nascer como por magia, o seu primeiro livro. De taaaaaaaaaantas páginas...

Recostou-se, abriu a primeira página e principiou a ler... devagar como se não soubesse o que continha.

O mais estranho foi enquanto folheou e leu, com doçura e encanto, o livro que acabara de escrever, o Sol jamais se escondeu...

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