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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

No meu jardim

Para ti Zé 

No pobre jardim,

que é a minha vida

Tu eras a flor,

mais alegre, viçosa.

Entre tantas

que por ali floriram

Foste sempre a pétala,

Mais brilhante.

 

Hoje és a saudade,

A lágrima tombada,

A tristeza de te ver

Ora partir.

Foste a certeza

Duma amizade.

Refém da pureza,

Presa no coração.

 

Partiste cedo demais

Pois que a hora foi

estranha, incerta.

Vai, vai companheiro

Abraça a barca,

De uma paz merecida.

Um sono eterno,

brando, mas atento.

 

Oh, quanto de mim,

Chorará… para sempre.

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