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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Na praia

Deitados de costas na areia numa praia deserta naquele brando inverno, a mão direita de um entrelaçada na mão esquerda do outro, pareciam ambos dormitar.

Uma brisa vinda do mar tentava arrefecer o ar meio tépido da tarde. No entanto o Sol continuava a emanar os seus braços fortes e por isso o casal sentia-se, naquele instante, muito bem. Aconchegado, como se um manto os tapasse!

Ela de olhos fechados perguntou como quem não quer a coisa:

- Onde vamos jantar hoje?

Ele meio estremunhado, já que estava quase a dormir, devolveu:

- Ora essa é uma boa pergunta… Diz tu!

- Oh, eu não conheço restaurantes como tu…

- Mas podias ter alguma ideia.

- Não tenho – respondeu ela – pronto, deixa, quando formos embora pensaremos nisso.

Voltaram ao silêncio.

Todavia por pouco tempo, já que ela voltou a falar:

- Sabes… há uma coisa que eu ainda não sei de ti…

- E qual é?

- Gostaria de saber qual a tua cor preferida.

- Isso é fácil. É o azul, Céu!

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