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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Eu e o mar!

Queria ser o extenso mar,

verde, azul, cinza ou preto.

Doçura e raiva para mostrar,

Malagueiro, manso e quieto.

 

Queria ser como mar revolto

cuspindo som das entranhas

varrer a praia do pó solto

Viver aventuras tamanhas.

 

Sou um ribeiro escorrendo

Por entre pedras desiguais.

Tenho um sonho vendido

àquele que me der mais!

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