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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

É proibido desistir!

A minha caixa de correio electrónico está organizada em muuuuuuuuuuuuuuitas pastas, nomeadamente com os nomes dos blogues ou autores da blogosfera com quem troquei uma mensagem ou comentário. Depois sempre que há intercâmbio atiro para lá as respostas ou os ditos comentários.

De vez em quando passo os olhos pelas pastas e fico triste, muito triste pela quantidade de autores que surgiram e depois de um momento para o outro eclipsaram-se.

De alguns ainda guardei um ou outro número de telefone privado e algumas vezes envio mensagem ou ligo. Mas a maioria... desapareceu sem deixar rasto.

Sei que a vida por vezes prega-nos partidas e nos atira para um pantano psicológico para o qual não estaríamos de antemão preparados. Por isso entendo alguns afastamentos... Mas tanta gente?

O pior de tudo é que eram escritores de altíssima qualidade e que deixaram simplesmente de aparecer. E é pena... muita pena.

Não nomeio ninguém em especial, mas a realidade é que cada vez mais dou conta de gente a entrar e sair deste universo de escrita como se estalasse dois dedos.

Sinceramente custa-me tanto a desistência...

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