Dor que dói!
Há longos dias e noites,
assim
Feitas de lágrimas e tristezas
Não sei se é apenas
de mim,
Ou de caminhos e incertezas!
Procuro na minha vazia
mão
Aquele aperto tão desejado.
Consigo encontrar um
não,
Um grito de raiva adiado.
Olho o horizonte lá
longe,
Traz uma esperança enrolada.
Em profecia de um
monge,
Que me diz malfadada.
Partir poderia ser
solução
Para a dor neste peito,
Mais valia que fosse
coração,
Haveria mais alegria a eito!