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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Dor da partida

Estou de partida para lugar nenhum

porque aqui não é o meu lugar.

Parto sem procurar mundo algum,

Deixo para trás tudo. Devagar.

 

Foi tempo perdido aquele que vivi

Sob a bela manta de um sonho.

Foi tempo ganho aquele que aprendi

A amar sem saber de onde venho.

 

Dói-me a pura alma e o pobre coração

Por já não saberem sequer chorar,

Mas a dor que carrego na mansa mão

não sabe que destino há-de partilhar.

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