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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Da abelha...

Mais um desafio!

Ela entrou devagar no estabelecimento e esperou que o companheiro estivesse livre.

Calcorreou por entre mesas e cadeiras, para finalmente se sentar. A criança já começava a pesar…

Ele ainda não a vira pois estava de costas, mas quando a percebeu no fundo da sala foi ter com ela com um sorriso aberto.

- Viva, vieste cedo… - disse ele.

- Olá amor… A médica despachou-me num instante.

- E…

- E o quê?

- Tu não ias saber o sexo da criança?

- Ia.

- Então…

- Podemos ir para um lugar mais sossegado?

- Claro, vem comigo…

Atravessaram a sala e num recanto onde se distinguia um quadro de ardósia ela comunicou:

- Uma menina… Vais ser pai de uma menina.

Um enorme sorriso aflorou aos lábios dele e depois dela e ambos riram. Ele afagou a barriga já volumosa da companheira e declarou entre risos:

- Já pensaste num nome?

- Já…

- Ana, chamar-se-á Ana!

- Concordas?

- Claro que sim.

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