Da abelha...
Ela entrou devagar no estabelecimento e esperou que o companheiro estivesse livre.
Calcorreou por entre mesas e cadeiras, para finalmente se sentar. A criança já começava a pesar…
Ele ainda não a vira pois estava de costas, mas quando a percebeu no fundo da sala foi ter com ela com um sorriso aberto.
- Viva, vieste cedo… - disse ele.
- Olá amor… A médica despachou-me num instante.
- E…
- E o quê?
- Tu não ias saber o sexo da criança?
- Ia.
- Então…
- Podemos ir para um lugar mais sossegado?
- Claro, vem comigo…
Atravessaram a sala e num recanto onde se distinguia um quadro de ardósia ela comunicou:
- Uma menina… Vais ser pai de uma menina.
Um enorme sorriso aflorou aos lábios dele e depois dela e ambos riram. Ele afagou a barriga já volumosa da companheira e declarou entre risos:
- Já pensaste num nome?
- Já…
- Ana, chamar-se-á Ana!
- Concordas?
- Claro que sim.