Às mães
De que sangue são as mães,
Que ousam amar os filhos,
Para além da vida e da morte?
De que alma se revestem as mães,
Quando através de um vidro,
Celebram do filho doente, a vida?
De que vontade talham as mães,
Sob dores, tristezas e angústias,
A esperança de dias melhores?
De que cor é a crença das mães,
Nas lágrimas e nos beijos por dar,
No filho ausente em parte incerta?
As mães…
são feitas de sofrimento e agonia,
de risos e amparos, de dores e silêncios.
Perfeitos os corações das mães.