Os poemas que a seguir publico não são da minha autoria. Assina o autor como Eduardo Monteiro – nem sei se é algum pseudónimo. Encontrei estes textos no meio de papéis muuuuuuuuito velhos. Datam de Setembro de 1946.
Publico-os porque lhes achei muita graça e faço-o tal e qual o manuscrito. Com eventuais erros ortográficos (ou não!!!).
Era muito miúdo, quando fui à bola pela primeira vez. Honestamente não me lembro desse dia… Sei pelos próprios, que foi o meu pai e um tio que pegaram em mim e me “apresentaram” ao Sporting. E recordam que me portei ao nível de um leão, se bem que de juba pequena…
Por aquilo que afirmam foi um Sporting-Setúbal. Mas nem sei (nem se lembram!) o resultado final do jogo.
Depois desse, assisti a muitos outros jogos: em Alvalade a maioria, no Barreiro, em Setúbal (parece quase fetiche!), Jamor, Restelo e Tapadinha. Mais recentemente em Alverca e na Amadora.
Recordo mesmo um tempo em que começava o fim de semana a ver os juvenis ao sábado de manhã, os juniores à tarde e a equipa principal à noite. Chegava a casa de barriga cheia!
Não obstante estas presenças em campos de futebol sofro com o Sporting seja em que modalidade for. Atletismo (talvez mais, assumo!), andebol, futsal, xadrez ou bilhar… tudo é o nosso clube. E ai como me dói quando perdemos!
Ser do Sporting não é ser do melhor clube do mundo, é acima de tudo uma filosofia que perdura para o resto da nossa vida. E saber sofrer é também uma virtude. Porque na hora de ganhar é a glória perfeita.
Já passei, obviamente, o testemunho aos meus filhos, que tal como eu sofrem a bom sofrer com o Sporting.