Tempestade
Há na chuva que ora me molha
uma paz,
uma serenidade,
que não consigo entender!
Nem quero.
O frio fresco e fortuito enterra-se
na carne,
na alma,
no sangue.
Mas faz-me sentir vivo!
Basta assim.
Há um vento brando que
agita,
sacode,
ralha.
Como eu fosse culpado.
Serei?
A natureza certamente conspira.
Por mim ou
contra mim?