Um rito de passagem – VIII
Resposta ao desafio da Ana
Ângela chegou muito tarde a casa após uma viagem alucinante, que passou por um pneu furado, um radiador roto, muita fome e também muito, muito receio.
De tal forma tivera tanto medo nessa viagem, que ocorrera havia perto de 15 anos, que a jovem guardou um momento final que consideraria agora quase solene, não fosse ser uma coisa tão vulgar, tão simples.
E a verdade é que desde esse dia, Ângela, manteve o rito consigo e dissessem o que dissessem ela fazia questão de o preservar na sua vida.
Também naquela noite quando regressou após muitas horas a conduzir e onde voltou a recordar outros lugares, fez questão de manter o rito. Assim, logo que chegou ao seu apartamento fê-lo.
Um gesto tão simples e de passagem que quase parecia corriqueiro e sem importância, mas para ela era o seu momento especial do dia!