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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Quadras à sexta!

Bom fim de semana Ana!

Hoje apetece-me escrever

Uma quadra simples, daquelas.

Estarei eu louco ou a antever

Sarilhos, guerras ou só mazelas.

 

Tenho alguns dias assim, curiosos

Carregados de lamúrias ou tolices

São momentos pesados, onerosos

Cheios de bom humor e parvoíces.

 

Também é preciso para animar

As manhãs, tardes, noites enfim.

Um pouco de luz e quiçá amar

Aquele desejo que há em mim.

 

Termino esta semana rimando

Quiseram elas, palavras tontas

Por aqui vou ficando e brincando

Em crente busca de novas contas.

O Mundo a teus pés!

No teu belo cabelo

Há ondas de amor e perfume.

Onde tantas vezes surfei e caí.

 

No teu rosto alvo

Há hoje traços de vida, fundos,

Dos trilhos que palmilhaste.

 

Nos teus olhos vivos,

Há a esperança de um sonho

De viveres outras realidades.

 

Nos teus rosados lábios,

Há ainda um sorriso latente

À espera de novos segredos.

 

Nas tuas mãos dormentes,

Carregaste a fúria de uma vida

Crente que tudo pararia sem ti.

 

Nos passos apressados,

Procuras a alegria da vida,

Que foge célere à tua frente.

 

És um corpo em forma de mundo!

É proibido desistir!

A minha caixa de correio electrónico está organizada em muuuuuuuuuuuuuuitas pastas, nomeadamente com os nomes dos blogues ou autores da blogosfera com quem troquei uma mensagem ou comentário. Depois sempre que há intercâmbio atiro para lá as respostas ou os ditos comentários.

De vez em quando passo os olhos pelas pastas e fico triste, muito triste pela quantidade de autores que surgiram e depois de um momento para o outro eclipsaram-se.

De alguns ainda guardei um ou outro número de telefone privado e algumas vezes envio mensagem ou ligo. Mas a maioria... desapareceu sem deixar rasto.

Sei que a vida por vezes prega-nos partidas e nos atira para um pantano psicológico para o qual não estaríamos de antemão preparados. Por isso entendo alguns afastamentos... Mas tanta gente?

O pior de tudo é que eram escritores de altíssima qualidade e que deixaram simplesmente de aparecer. E é pena... muita pena.

Não nomeio ninguém em especial, mas a realidade é que cada vez mais dou conta de gente a entrar e sair deste universo de escrita como se estalasse dois dedos.

Sinceramente custa-me tanto a desistência...