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José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

José da Xã

Escrever mesmo que a mão me doa.

Quem conta um conto acrescenta um ponto...

Título Sugerido: Odeio Pessoas!

(continuação de um desafio que advém daqui)

Mas esta gente julga qu’isto é um infantário, ou quê? É por isto que odeio pessoas… Safa…

Quer’se dizer: não caso eu com nenhuma tipa, não tenho filhos para não ter chatices e quem me moa o bestunto e vem esta gentinha armada em mosca morta fazer desta casa um berçário… C’um caneco. Não é que eu seja nhurra, mas as pessoas irritam-me a sério. Um destes dias apareceu-me aqui um gabirú todo gingão, argola na ponta do focinho e armado ao pingarelho a perguntar se lhe dava trabalho. Eu dava-lhe era com uma cachaporra no lombo para me desamparar a loja.

O dinheiro que faço ao fim do dia mal dá para pagar a porra da luz e o marmanjo a querer trabalho. Só a mim… Porque não vão marrar com um comboio? Larguem-me a labita, canudo!

Ainda os que mais me irritam são aqueles que vêm aqui pedem um café e um copo de água como se esta fosse à borla. Um copo aqui outro ali são litros que gasto por dia sem poder receber. Depois são os grandes defensores da Natureza… Uma treta…

Para rematar toda esta minha vidinha pacata apareceram-me aí, há dias, uns sacanas da ASAE…