Amanhã
Não há palavras nem poemas,
Nem gritos nem beijos.
Só esperanças e ensejos.
De um novo raiar luminoso,
Há outros sonhos renovados
Cem dias amargurados.
Desfolho estranhas semanas
Repletas de páginas em branco,
Dúvidas, desejos e pranto.
Dói-me a paz e o sossego
A alma, o espírito, a emoção,
A tua ausência e o coração.
Não quero perder o rumo,
De te ver só mais uma vez,
Liberdade!